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Sexo, Mentiras e Feminismo por Peter Zohrab

O tradutor: Jacinto Castanho

CAPÍTULO 12: LINGUAGEM SEXISTA: PENSARÁ SATANÁS QUE É HOMEM?

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Questões linguísticas

Muitas feministas argumentam que Deus não deverá ser visto como somente masculino. Algumas chegaram até a referir-se a Deus com “ela”. Mas nunca ouvi as feministas referirem-se ao Diabo como “ela”. Porquê? Pretendem que apenas as coisas boas da vida seja femininas?

Nos países ocidentais a linha feminista tem insistido na “linguagem sexista”. Particularmente nos anúncios de empregos. Em língua inglesa, em que os nomes de algumas ocupações têm terminação em man (homem) começaram a recomendar que estes nomes fossem substituídos. Por exemplo fireman (bombeiro) por firefighter, ou drafstman (desenhador) por drafstperson.

A principal razão invocada para estas mudanças é que se o vocabulário usando os termos no masculino discrimina as mulheres por fazer supor que se aplica apenas a homens. Isto, aparentemente, desencoraja as mulheres a concorrerem às referidas posições e torna menos provável que alguém as seleccione para estas posições. Este é um argumento razoável.

Mas muitas ocupações não são muito atractivas para as mulheres, e nestes casos as alterações dos nomes parece-lhes muitas vezes perda de tempo e de dinheiro. Não é como se todas as ocupações predominantemente masculinas fossem mais bem pagas e mais atractivas que as profissões predominantemente femininas! Muitas delas são sujas, perigosas e mal pagas. Muitos mais homens que mulheres morrem em acidentes de trabalho. Isto, por si só, é o assunto dos direitos dos homens (Work-Day Dream, zohrab.org/199enslt.html#Dream).

Critérios duplos

A campanha feminista para eliminar o duplo critério na linguagem não se aplica apenas a termos ocupacionais. Palavras de língua inglesa tais como, chairman (presidente de assembleia) ou spokesman (porta-voz) e mesmo termos como chick (referido a mulheres) estão sob ataque das feministas. Tudo bem, mas mais uma vez, quando implica estereótipos negativos, elas parecem querer deixar os termos como estão, como por exemplo, em gunman (pistoleiro) em vez de gunperson ou outro igualmente neutro. Desde que o termo denigra apenas os homens, elas ficam felizes. O termo gunman afecta todos os homens, porque dá a ideia de apenas os homens andarem a matar pessoas com pistolas.

Porque insistem as feministas em palavras sexualmente neutras para algumas coisas mas não para outras? Porque querem que as mulheres sejam vistas como potenciais chairpersons, mas ficam contentes por só os homens serem vistos como potenciais gunmen. As feministas dizem frequentemente que pretendem igualdade entre homens e mulheres, mas no que se refere a linguagem sexista é óbvio que também é mentira. As feministas não são mais que grupos de pressão e devem ser tratados de acordo com isso.

Eis uma passagem do livro feminista, Woman’s Consciousness, Man’s World, por [JC1]  Sheila Rowbotham (1973, Baltimore: Penguin Books) que estabelece este caso razoavelmente bem: [JC2]  

          A linguagem da teoria expressa apenas a realidade dos opressores. Fala apenas para o seu mundo e do seu ponto de vista. Ultimamente o movimento revolucionário tem que quebrar a prevalência do grupo dominante sobre a teoria, tem que estruturar as suas próprias ligações. A linguagem é parte da ideologia política e do poder legislativo (pág. 32-33).

          Concordo com parte deste texto. O problema agora é que a linguagem de política sexual é preponderantemente a linguagem das feministas. Expressa principalmente a realidade que as feministas pretendem mostrar. Fala apenas para o seu mundo e do seu ponto de vista. Com os seus departamentos de estudos sobre mulheres, os seus meios de comunicação social dominados pelo feminismo e os seus ministérios de assuntos sobre mulheres têm-se tornado as opressores nas sociedades modernas ocidentais

          Poucas sociedades têm sido tão pouco monolíticas ou totalitárias (e por tanto tempo) que os legisladores do estado (que têm sido, e continuam a ser, principalmente homens) que têm controlado as subculturas controlem as teorias abstractas. A sociedade tem sido usualmente descentralizada o suficiente para permitir pelo menos algum grau (normalmente grande) de autonomia aos artistas e universitários, etc., que controlam a linguagem teórica. Isto não é dizer que anarquia ou verdadeira liberdade do discurso sejam muito comuns, mas o que alguns políticos gostam de chamar “as classes falantes” têm tido sempre a capacidade de espalhar as suas próprias ideias e normalmente para seu interesse.

          Estas são normalmente ideias frustradas desde os infames incidentes das perseguições dos intelectuais. Sócrates (uma vítima de repressão), o comunista assassino de massas cambodjano Pol Pot, e o imperador chinês Qin Shih Huang, por exemplo. Estes incidentes tornaram-se famosos pelos intelectuais que escreveram os livros de história, mas estes incidentes são relativamente raros no contexto da história como um todo, e os intelectuais sempre retomam o controlo da sociedade. As ideias de MnCarthe na América, por exemplo, foram extraordinariamente mal sucedidas, e Hollywood é agora um poder internacional supremo de propaganda de esquerda liberal.

          Agora, quando os modelos liberais ocidentais de liberdade económica e intelectual estão espalhados em países que foram anteriormente ditaduras, na nossa cultura ocidental entregámos a liberdade intelectual a guardiãs feministas do politicamente correcto. Os opressores a que Rowbotham se referia são então os regulamentadores da teoria académica, que cada vez em maior número, são feministas. Assim, os movimentos masculinos devem quebrar a prevalência feminista nas teorias sexuais: temos que estruturar as nossas próprias ligações. A linguagem feminista, com os seus lemas, é parte do poder político e ideológico dos nossos legisladores.

          Porque é que os departamentos governamentais e os meios de comunicação social ordenam aos seus funcionários que usem palavras como “chairperson” ao mesmo tempo que não se importam com “gunman”? As feministas acham correcto porque os únicos que são denegridos com estes termos são os homens, o que implica que as únicas pessoas que usam agressivamente pistolas são homens. Por outro lado não se deve dizer “chairman” porque discriminamos as mulheres, e alguém pode pensar que as mulheres são menos capacitadas que os homens para estas posições.

Captura linguística

Aqui o meu ponto de partida é um artigo de 1989 de Janet Holmes, uma bem conhecida sociolinguísta e feminista. O artigo, intitulado Linguistic Capture: Breaking out of the Language Trap, atacou o alegado efeito no pensamento das pessoas da “nova correcta” terminologia económica por um lado, e a chamada “linguagem sexista” por outro.

O título sugeriu a Holmes e suas leitoras onde descobrir um fim do espectro político, e “sexista” juntamente com a nova direita. Mas não há falta de feministas de direita. O feminismo foi associado com a esquerda porque os esquerdistas tendem a encontrar categorias de pessoas oprimidas em todo o lado, e não por causa da lógica das respectivas ideologias.

Certamente que o masculinismo e o movimento dos homens, como eu o vejo, pode apelar a qualquer parte do espectro político. De facto, parece ser o caso: Richard Doyle é conservador, Rod van Mechelen é um liberal moderado e John Knight é de direita, mas Warren Farrel, Ferrel Christensen e David Ault são liberais. Se a cultura popular reconhece os caminhos nos quais os homens são oprimidos, espero bem que estes esquerdistas que se opõem à repressão se nos junte e nos apoiem.

Filiações políticas aparte, Janet Holmes não define o termo captura linguística no seu artigo, mas é claro o que ela pretende significar com ele. Tal como os computadores processadores de dados, todos os seres vivos processam o ambiente que os rodeia. Por outras palavras, eles interpretam e impõem um modelo no que percebem ao seu redor. Considero que captura linguística é outro, embora sofisticado, exemplo deste tipo de acto criativo que todas as formas de vida fazem durante toda a vida.

          Neste sentido, os artistas “captam” o seu ambiente nas suas descrições. Os nossos olhos e cérebros “captam” uma parte do ambiente quando interpretam um desenho como sendo duas faces pretas ou um castiçal branco, como no famoso exemplo das ilusões ópticas. E uma dada teoria científica (incluindo a linguística) “capta” a realidade de um modo diferente daquele que outras teorias o fazem.

          Nesta base, concordo com muito do que Janet Holmes escreve, por exemplo:

... a crença de que a linguagem influencia as nossas percepções do mundo, de que afecta o modo como vemos a realidade, e pode servir para manter e reforçar as já existentes desigualdades e desequilíbrios (página 18).

e

Há caminhos alternativos. Existem rótulos alternativos. Não há apenas um modo de descrever o mundo, e não somos obrigados a aceitar qualquer ponto de vista do que está a acontecer. De facto podemos argumentar razoavelmente que alterar a linguagem é uma estratégia possível para alterar as atitudes e percepções do mundo.

também:

... as mudanças que fazemos, tais como o uso deliberado da terminologia não sexista, são opções importantes que reflectem um desejo de mudar o poder político instituído.

e finalmente:

... precisamos de estar constantemente vigilantes de que não permitimos que relações de poder injustas se reproduzam por aceitação irreflectida de representações particulares da realidade. Precisamos de não nos deixarmos controlar e oprimir por modelos da nossa própria linguagem. Temos sempre uma opção. O que é importante é que a exercitemos.

          Eu vejo o termo “sexista” (não em si próprio, mas do modo que tende a ser usado para apelar a qualquer coisa que as feministas discordem) como servindo “para manter e reforçar as desigualdades e desequilíbrios já existentes”.

          Vejamos um exemplo dos meios de comunicação social, que parece bastante mais sob controlo totalitário das feminazis. No início de 1990, houve um caso bastante publicitado de um homem no Canadá que matava estudantes de engenharia femininas porque (de acordo com os meios de comunicação social) era anti-feminista. Apesar de posteriormente se suicidar, a minha intenção não é aclamá-lo primeiro mártir da resistência anti-feminazi, ou qualquer coisa do género. No entanto, ouvi outra versão desta notícia noutro programa noticioso que fluentemente o descrevia como “sexista”. Os meios de comunicação social usaram simplesmente os dois termos sinonimamente mas nunca justificaram porque era ele anti-feminista ou que ideologia tinha.

          As existentes desigualdades e desequilíbrios da sociedade neozelandesa especificamente, e sociedade ocidental em geral, em que as mulheres são designadas de “minoria oprimida” (enquanto são de facto uma maioria privilegiada), são mantidos e reforçados pelo uso perverso do termo “sexista” para exprimir a expressão de opiniões anti-feminazi. Exemplo de captura linguística. Há muita subjectividade envolvida na decisão de quando e onde a referência a sexo e género é apropriada ou desapropriada. Por exemplo, Vetterling-Braggin (Sexist Language: a Modern Philosophical Analysis, Totowa, New Jersey: Rowman and Littlefield 1981) faz algumas alegações controversas sobre o termo “sexista” e assume que toda a gente concorda com ela:

          O argumento que nós normalmente usamos para distinguir frases “sexistas” de “não sexistas” não é descabido. Por exemplo, para o conjunto de sentenças

1. “As mulheres são terríveis condutoras.”

2. “Ela é um borracho.”

3. “Algumas mulheres conduzem mal.”

4. “Ela é uma mulher atraente.”

podemos dizer que as duas primeiras são “sexistas” e que as outras são “não sexistas”.  (página 1)

          Disparate. Os estudos das companhias de seguros rotineiramente concluem que os homens jovens estão mais frequentemente envolvidos em acidentes de carro do que outros grupos populacionais de sexo ou idade diferente. Alguém já argumentou que esta conclusão é sexista? Duvido que a maioria das feministas considerem “sexista” dizer que os homens jovens são piores condutores. De facto, uma companhia de seguros na Nova Zelândia anunciou recentemente na televisão que oferecia prémios às mulheres condutoras com a justificação de que elas são melhores condutoras que os homens! Estes anúncios baixaram de tom após os protestos dos homens, incluindo eu próprio, mas a discriminação anti-masculina torna-se mais séria quando afecta o seu bolso! Estou seguro de que estas taxas diferenciais seriam consideradas ilegais se favorecessem os homens!

          De modo similar, penso que se alguém disser que as mulheres são más condutoras sendo a sua experiência, não deverá ser acusado de sexismo. Muitas vezes o termo “sexismo” tem sido usado com pouco cuidado sobre o seu significado. Mesmo os dicionários estão sujeitos a erro humano. Por exemplo, a edição de 1974 do dicionário Merriam-Webster definia “sexismo” como se apenas as mulheres pudessem ser vitimas dele:

                   Sexismo ...: Prejuízo ou discriminação contra as mulheres.

          É uma indicação de que a sociedade ganhou alguma maturidade o facto de o mesmo dicionário numa edição de 1999 (www.britannica.com) definir “sexismo” do modo seguinte:

1. Prejuízo ou discriminação baseada em sexo; especialmente contra as mulheres.

2. Comportamento, condições ou atitudes que promovem estereótipos dos papeis sociais baseados no sexo.

No entanto, estas continuam a ser definições sexistas de “sexismo” devido à menção especial que nelas se faz às mulheres. Indiscutivelmente, a definição de 1974 é ainda mais sexista que a de 1999. O interessante é que sob a definição de 1974, é impossível para um homem reclamar que algum acontecimento contra si seja sexista. Isto é uma boa demonstração do poder das palavras!

          Na prática, a palavra “sexista” tem sido manipulada de tal modo que por vezes parece significar exactamente “aquilo que as femenistas não gostam”. Por exemplo, quando a União de Estudantes da Universidade da Tasmânia, Austrália, votou em 1999 a criação de posição de “representante dos homens”, houve um jornal que afirmou que este movimento era sexista! (www.news.com.au/news_content/state_content/4375467.htm).

          Pessoalmente, devo dizer que ter uma “representante das mulheres” sem uma posição equivalente para os homens tem sido o cúmulo do sexismo (como para o ponto 1 da definição de sexismo de 1999), e a tentativa de estabelecimento de um equivalente masculino na universidade da Tasmânia apenas iria equilibrar o sexismo previamente existente! A ideia de que as mulheres são oprimidas e os homens não, é um estereótipo sexista, e tendo representantes especiais, ministérios e departamentos apenas para as mulheres e assuntos de mulheres constitui sexismo atendendo à secção 2 da sua definição de 1999.

          Em 14 de Agosto de 1991, um jornal suburbano, o Wainuiomata Advertiser, foi forçado por uma carta do meu advogado a publicar um pedido de desculpas a mim. Eu tinha escrito uma carta a reclamar que o Parlamento tenha feito um debate sobre “as mulheres e as famílias”, quando nunca tinham feito um sobre “os homens e as famílias”. O jornal imprimiu duas respostas à minha carta, dando-lhes os títulos de “resposta a uma carta sexista” e “outra resposta a um sexista”, respectivamente. Uma vez que não havia qualquer conteúdo sexista na minha carta, o jornal foi forçado a desculpar-se por ter chamado “sexista” àquilo que queriam apelidar de “anti-feminista”

          Parece mais notório que as mulheres, em geral, tendem a cometer mais erros de condução que os homens (provavelmente menos perigosos que os que cometem os homens jovens), e por isso alguns homens podem ter um ponto de vista negativo das mulheres condutoras. Possivelmente também porque estes erros são diferentes dos que os homens têm tendência a cometer.

          As pessoas de ambos os sexos são motivadas a sentir e expressar a ideia de que as pessoas conduzem mal, visto que a má condução pode ser perigosa e levar a frustração e nervosismo na estrada. Do mesmo modo classificar a frase “ela é um borracho” como sexista ignora os factores óbvios do estilo e do contexto. Para um homem que é sexualmente atraído por uma mulher em particular pode não haver outra expressão emocional e estilística que expresse aos seus companheiros exactamente aquilo que são os seus sentimentos sobre essa mulher. É simplesmente ridículo dizer, como Vetterling-Braggin sugere, que este homem deveria ter dito “ela é uma mulher atraente”.

          Uma mulher heterossexual pode dizê-lo sobre outra mulher, mas muitos homens heterossexuais precisam de conter-se para se expressarem nestes termos neutros e quase objectivos. A atitude implicita na sugestão de Vetterling-Braggin’s aparece como se os homens devessem ter e expressar apenas as atitudes que as mulheres teriam em relação a outras mulheres. Isto é completamente inaceitável, não realista e mesmo sexista! Para repetir o ponto de vista de Janet Holme:

          Há caminhos alternativos. Existem rótulos alternativos. Não há apenas um modo de descrever o mundo, e não somos obrigados a aceitar qualquer ponto de vista do que está a acontecer. De facto podemos argumentar razoavelmente que alterar a linguagem é uma estratégia possível para alterar as atitudes e percepções do mundo.

          Os dois podem jogar neste jogo. Usando termos como “feminazi” e “masculinista”, os homens podem defender-se a si próprios e adquirir alguns direitos, mesmo nos países ocidentais. O problema é que o feminismo, no seu aspecto político mais do que teórico, é essencialmente uma forma persistente de introduzir tensão na sociedade. Por conseguinte, isto coloca a mulher num papel tradicional de esposa enervante. Os homens não têm um paralelo na história, e é até “cobardia” para um homem atacar uma mulher (mesmo a feminazis). Também não é socialmente aceitável para um homem admitir que a mulher tem mais poder em casa.

          Ouvi dizer de um homem que tinha escrito em vários locais de sua casa coisas do género, “aqui quem manda sou eu e tenho autorização da minha mulher para o dizer.” No capítulo sobre “a fraude do domínio masculino”, refiro que isto é uma metáfora para o sistema político nos países ocidentais actualmente. A menos que os homens adoptem tácticas semelhantes às das feminazis, não há virtualmente limite no modo como as feministas podem destruir o estatuto do homem nas sociedades ocidentais. Deste modo precisamos de mais homens do que aqueles que são suficientes para protestar, gritar e rosnar às (será ousado dizê-lo) cadelas que mordam a qualquer um que tenha a coragem de lutar pelos simples direitos humanos dos homens. As feministas começam a estar tão descuidadas que estão inclinadas a ter por “homem autêntico” apenas aqueles meninos bonitos e mansinhos que fazem tudo certinho num sistema cada vez mais matriarcal. É preciso coragem para nos aguentar-mos aos seus golpes baixos. Voltando novamente à terceira citação do artigo de Holmes:

... as mudanças que fizemos, tais como o uso deliberado de terminologia não sexista, são mudanças importantes que reflectem um desejo de desafiar o poder instalado.

          O poder político no mundo ocidental geralmente adapta-se às prioridades feministas. Podemos constatá-lo por comparação das condições actuais com as condições de há umas poucas décadas em relação ao aborto, igualdade salarial, legislação sobre violação, legislação sobre divórcio, atitudes em relação ao assédio sexual, legislação sobre violência doméstica e por aí fora. Para não mencionar que a maioria dos eleitores são mulheres. Certamente, que os representantes que elegem são essencialmente masculinos, mas estes representam a consciência feminina e defendem os assuntos femininos.

          As activistas feministas captaram o nosso sentido linguístico da realidade e estão a incluí-lo na sua ordem de trabalhos. Para referir Holmes novamente:

          ... precisamos de estar constantemente conscientes de que não permitiremos relações de poder injustas que reproduzidas por aceitação irreflectida do modelo da nossa linguagem. Temos sempre alternativa. O que é importante é usá-la.

          O tempo de aplicar as nossas alternativas é agora. “É pegar ou largar”.

Poder e linguagem

Elshtain (1982) é outro trabalho feminazi sobre a relação entre poder e linguagem. Ela cita, com aparente aprovação, a passagem seguinte de Rowbotham (1973):

A linguagem da teoria expressa apenas a realidade dos opressores. Fala apenas para o seu mundo e do seu ponto de vista. Ultimamente o movimento revolucionário tem que quebrar a prevalência do grupo dominante sobre a teoria, tem que estruturar as suas próprias ligações. A linguagem é parte da ideologia política e do poder legislativo (pág. 32-33).

No contexto do feminazismo, no entanto, este argumento pode ser entendido globalmente como um grande tema sobre teoria de política sexual desenvolvida pelas femininazis. Podemos concluir pelo acima exposto que à medida que política sexual começou a fazer parte da ordem de trabalhos das feminazis, têm sido elas que têm oprimido os homens, e tem sido o ponto de vista dos homens que tem sido esquecido ou raramente tido em conta.

Noutros capítulos desenvolverei este tema com mais detalhe. Por agora é suficiente fazer notar a distinção entre o ambiente social pré-feminista e o presente matriarcado nas sociedades ocidentais. Então, como continua a acontecer em muitos países, os homens correm o mundo em benefício de toda a população havendo um equilíbrio entre os direitos e responsabilidades nos papeis do homem e da mulher. Actualmente, a presunção ideológica de opressão pelos homens tem dado carta branca às feministas para colorirem cada aspecto da sociedade com um tom anti-masculino. As feministas usam a linguagem como instrumento nesta cruzada anti-masculina.

 

Conclusão

Muitas das inconsistências e hipocrisias do feminismo tal como é praticado, resultam de uma prática de vitimização. Isto é baseado numa análise simplista e ingénua da natureza do poder político (ver o capítulo sobre “a fraude do domínio masculino”). Armadas do que é um direito delas, mas cujo sentido é erróneo, as feministas estão a tomar conta da linguagem assim como de outros aspectos da nossa sociedade. Onde os seus argumentos são justificados, devem ser aplicados de forma consistente, mas onde forem falaciosos, os linguistas devem sentir-se suficientemente livres para os refutarem. Isto pressupõe medidas políticas que permitam às universidades o restabelecimento do direito à liberdade de consciência pré-feminista.

 

Prefácio à edição portuguesa

Prefácio

Introdução: O que é o feminismo?

1 – Narcisismo feminista e poder político   

2 – Circuncisão versus opção

3 – A educação mentirosa

4 – Mentiras, danadas mentiras e as estatísticas das Nações Unidas 

5 – Questões de emprego e a mentira de que “as mulheres podem fazer qualquer coisa”

6 – Acusações falsas e a mentira do abuso das crianças  

7 – As mentiras da violência doméstica; o homem num beco sem saída

8 – A Mentira do sistema judicial masculino

9 – Aborto e direito de optar

10 -- Violação: ter a faca e o queijo na mão

11 – Linguagem sexista: pensará satanás que é homem?

12 – A mentira da igualdade

13 – Endoutucação pelo complexo meios de comunicação social / universidade

14 – A fraude do domínio masculino

15 – Manifestações do feminismo

Notas

Bibliografia

Fontes na Internet

FAQ

Webmaster

Peter Douglas Zohrab

Latest Update

19 June 2015

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