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Sexo, Mentiras e Feminismo por Peter Zohrab

O tradutor: Jacinto Castanho

CAPÍTULO 9: Mentiras, danadas mentiras e as estatísticas das Nações Unidas

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Introdução

          O capítulo 13, entre outros dá exemplos específicos de como a indústria de investigação feminista explora o seu controlo sobre a investigação publicando e disseminando estatísticas falsas e enganadoras. Estatísticas que surgem sob a forma de combinação irónica de incompetência feminista, da sua negligência desumana da verdade e da relutância cobarde de muitos académicos não feministas em apurar a verdade arriscando as suas carreiras.

          A única maneira de conter a sua máquina de propaganda é com coragem, persistência, estudos imparciais e estatísticas rigorosas. Neutralizar o mal com o bem. Há muito quem já o tenha tentado. Mas aqui aparece a parte mais difícil, obter a verdade ultrapassando as feministas, burocratas dominados, livreiros e editores que suprimam ou ignorem quaisquer dados que não apoiem o ponto de vista feminista. Por exemplo, uma vez escrevi à polícia neozelandesa a pedir detalhes das suas acções em caso de falsas reclamações por categoria de crime envolvido. Responderam-me que não possuíam tais estatísticas e que também não as iriam compilar para min, nem permitiriam que eu tivesse acesso aos seus ficheiros para que eu próprio as pudesse compilar.

          Noutra ocasião, escrevi ao Ministério da Justiça neozelandês. A pedir estatísticas sobre a frequência com que os pais obtém a tutela dos filhos em tribunal, e recebi uma resposta igualmente negativa. Esta determinação de querer encobrir estatísticas que possam ser relevantes para as necessidades dos pais teve eco no correio electrónico seguinte que recebi de Robyn Munro, do Ministério da Justiça neozelandês, em 12 de Novembro de 1999:

          Em resposta à sua chamada telefónica de hoje de manhã: Infelizmente não podemos fornecer-lhe informação detalhada sobre tutela ou direito de visita decretados pelos tribunais. Possuímos informação sobre os números de casos processados, mas que não está separada do modo como pede. Foram processados no último ano 9068 casos de regulação de poder paternal na Nova Zelândia. Lamento não poder ajudar mais. A informação que procura não está organizada numa base nacional e não é do meu conhecimento que os tribunais organizem esta informação deste modo.

Na Inglaterra a situação é semelhante:

Infelizmente, os números deixam de existir logo que revelam que os homens não são os maus (Thomas, Not Guilty: In Defence of the Modern Man, London, Weidenfeld and Nicholson, 1993, página 145).

       Isto é feito tornando os dados indisponíveis, isto é, as estatísticas previamente publicadas são removidas dos registos! O índice de estatísticas dos Estados Unidos, por exemplo, costumava publicar estatísticas sobre abuso de crianças por sexo dos seus autores. Como uma associação de direitos de homens reclamou a sua divulgação, o governo decidiu que o mundo não precisava de saber que a maioria dos autores de abuso de crianças eram mulheres. Deste modo o ano de 1992 foi o último em que estas estatísticas foram publicadas (Statistical Abstract of the United States, 1992, Tabela Nº 301).

O GDI e o GEM

Das Conferências de Mulheres das Nações Unidas a documentos tais como o Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Humano de 1995, podemos ver que as feministas estao actualmente bem entrincheiradas nas Nações Unidas. Pior, elas estão a usar a ONU para exportar o feminismo ocidental para o resto do mundo.

          Na página 73 do relatório de 1995 sobre desenvolvimento humano, por exemplo, num capítulo sobre “medida da desigualdade entre os sexos por simples medida de dados facilmente disponíveis”, elas propõem duas medidas: a GDI ou Índice de Desenvolvimento Relativo dos Sexos (Gender-related Development Index) e a GEM ou Medida do Poder Relativo dos Sexos (Gender Empowerment Measure). O GDI é simplesmente uma adaptação do índice já existente nas Nações Unidas, isto é, o HDI ou Índice de Desenvolvimento Humano. O HDI atribuí a cada país uma posição de desenvolvimento relativo de acordo com os salários, esperança de vida, e taxa de literacia dos seus cidadãos e o número de pessoas envolvidas no sistema educativo.

          De modo similar, o GDI dá a posição das mulheres dos países de acordo com as remunerações relativas dos homens e das mulheres, esperança de vida, literacia e números de pessoas envolvidas em sistemas de educação. Claro que a esperança de vida é aqui a “pedra no sapato”, e as feministas desejariam não ter que a incluir nos seus índices. Mas para fazerem aceitar o seu GDI tiveram que atender a este compromisso.

Tiveram que lidar com o problema da propaganda à volta da esperança de vida, já que as mulheres vivem mais que os homens em todos menos dois países no mundo. Mas pelo menos estes estavam lá! Para desviar atenções do problema da esperança de vida, Hillary Clinton fez um discurso lamentando que a esperança de vida das mulheres estivesse abaixo da dos homens em dois países do Sul asiático quando os visitou. Isto foi o ponto de partida para o que planearam de seguida.

          Primeiro as feministas das Nações Unidas arranjaram um truque estatístico: estabeleceram artificialmente uma esperança máxima de vida das mulheres cinco anos acima da dos homens, e uma igualmente artificial esperança mínima de vida para as mulheres também cinco anos superior à dos homens. Procederam, então ao “ajuste” dos seus dados, fizeram os seus cálculos e estabeleceram as suas pontuações nesta base. Mas não serão as diferenças relevantes? Deverão elas ficar escondidas sob esta artimanha? Como justificação para este golpe de esperteza, afirmaram:

Há de facto forte evidência de que o potencial máximo de esperança de vida para as mulheres é maior do que para os homens, para os mesmos cuidados, incluindo cuidados de saúde e facilidades nutricionais.

Citam os trabalhos relativamente antigos dumas escritoras (Holden 1987 e Waldron 1983)  desta linha. Na mesma página, continuam afirmando:

          O potencial para uma mais alta esperança de vida das mulheres é também antecipado por previsões demográficas. Para o ano 2050, por exemplo, a esperança de vida nos países industrializados está prevista ser 87,5 anos para as mulheres e 82,5 anos para os homens ...

Isto demonstra como as mulheres não têm que ser competentes para se manterem num cargo num ambiente politicamente correcto. Não é o potencial de esperança de vida das pessoas que tem que ser antecipado por previsões demográficas, mas a sua esperança de vida actual. Se o objectivo é predizer a evolução actual dos acontecimentos de forma tão exacta quanto humanamente possível, nenhum demógrafo será tão pouco inteligente que faça previsões com base em potenciais.

          Para além do mais, Vallin (1995) tem um ponto de vista contrário quanto às causas da diferença actual de esperança de vida entre homens e mulheres:

Durante muitos anos, a maioria dos autores concordou em que as diferenças de papeis sociais entre homens e mulheres e outros factores relacionados constituíam a principal causa da sua desigualdade perante a morte (página 178).

Se a diferença entre esperanças de vida entre homens e mulheres é de facto consequência das diferenças entre os seus papeis sociais, então as feministas não deverão esconder o facto através de jogos de números. Há algumas teorias (ver Kirkwod, 1999) de que as mulheres vivem mais que os homens, devido à necessidade da sociedade assegurar os cuidados primários das crianças até que estas atinjam a maturidade. Isto é uma especulação tanto mais que, particularmente até aos recentes desenvolvimentos das práticas higiénicas, por volta do início do século 20, as mulheres morriam primeiro que os homens sendo a paternidade assegurada pelo pai.

Seguidamente, as feministas da ONU apareceram com a Medida do Poder Relativo dos Sexos (GEM), um índice completamente novo que não têm inconvenientes como a esperança de vida. Esta medida compara homens e mulheres de acordo com:

1. O número de lugares ocupados por elas no parlamento;

          2. As proporções de mulheres em lugares administrativos;

3. Salários.

Este índice é arbitrário, politicamente motivado e criado exclusivamente com o objectivo de demonstrar que as mulheres são “oprimidas”, e merecem simpatia, atenção política e verbas. Dizer que o GEM é tendencioso é um favor que se lhe faz.

Conclusão

Os movimentos de homens ou pais fariam bem em propor o seu Índice de Poder Relativo dos Sexos, o qual compararia homens e mulheres de acordo com:

1.      A sua proporção no eleitorado;

2.      As suas proporções nos meios de comunicação social;

3.      A sua esperança de vida;

4.      As suas proporções em que recebem a tutela dos filhos na separação ou divórcio;

5.      Proporção em que beneficiam de cuidados de saúde e de assistência social (incluindo subsídios de único pai, investigação, publicidade, prevenção e tratamentos relacionados com doenças sexuais)

6.      A sua proporção nas taxas de morte por suicídio;

7.      Suas proporções em burocracias;

8.      Suas proporções  na população prisional;

9.      Suas proporções na participação em guerras;

10.    Suas proporções no recrutamento militar;

11.    Sua capacidade de determinar se as suas crianças devem ser abortadas;

12.    Taxas de circuncisão feminina e masculina;

13.    Existência ou não de Ministérios dos Assuntos dos Homens e Ministérios dos Assuntos das Mulheres.

Certamente que isto é como evocar uma revolta política enfurecida nas feministas, mas deverá ela deter-nos?

Consideremos a França, onde os homens cometem três vezes mais suicídio que as mulheres, e os suicídios masculinos aumentaram 35% desde 1974 enquanto a taxa de suicídio feminino permaneceu constante no mesmo período(1). Os homens não cometem suicídio em números cada vez maiores por estarem a conduzir a sociedade em seu benefício e oprimirem as mulheres! Se assim fosse, as mulheres cometeriam mais suicídio e morreriam em idades mais jovens.

          A indústria de investigação feminista tem explorado o seu monopólio de investigação em questões de diferenças entre os sexos através da publicação e disseminação de estatísticas talhadas à medida dos seus objectivos políticos. É difícil obter estatísticas que suportem os pontos de vista masculinos visto que as burocracias ocidentais dominadas pelas feministas não vêem necessidade de colher ou publicar estatísticas sobre estes assuntos. Ainda por cima, as universidades têm receio de investigar estes tópicos, sendo muitas vezes os seus órgãos dirigentes censores dos projectos de investigação, afim de precaver o aparecimento de resultados pró-masculinos.

          É uma guerra de informação e os movimentos de homens e pais devem ver o conhecimento e os dados como armas no esclarecimento das massas. Deveremos, portanto, fazer cerco contra as mentiras, bombardear os meios de comunicação social com salvas de factos até que nos seus ouvidos se ouça o zumbido da verdade, e bombardear os arsenais das mentiras feministas, isto é, as universidades e as burocracias governamentais. Não queremos mais mentiras, não queremos mais meias verdades, não queremos mais caça às bruxas.

 

Prefácio à edição portuguesa

Prefácio

Introdução: O que é o feminismo?

1 – Narcisismo feminista e poder político   

2 – Circuncisão versus opção

3 – A educação mentirosa

4 – Mentiras, danadas mentiras e as estatísticas das Nações Unidas 

5 – Questões de emprego e a mentira de que “as mulheres podem fazer qualquer coisa”

6 – Acusações falsas e a mentira do abuso das crianças  

7 – As mentiras da violência doméstica; o homem num beco sem saída

8 – A Mentira do sistema judicial masculino

9 – Aborto e direito de optar

10 -- Violação: ter a faca e o queijo na mão

11 – Linguagem sexista: pensará satanás que é homem?

12 – A mentira da igualdade

13 – Endoutucação pelo complexo meios de comunicação social / universidade

14 – A fraude do domínio masculino

15 – Manifestações do feminismo

Notas

Bibliografia

Fontes na Internet

FAQ

Webmaster

Peter Douglas Zohrab

Latest Update

19 June 2015

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